quinta-feira, 14 de abril de 2016

Trabalho de História

                                                  Livro, Meninos Morenos
 
           Estamos em um bairro cheio de casas, com quintais e bananeiras. A terra desses terrenos é muito fértil, parece terra adubada. E era ali, antes que o bairro existisse, o vasto terreno onde se queimavam os excedentes da produção de café no país. O governo do meu tempo de menina achava que esse procedimento mantinha auto preço do único produto que o Brasil exportava para o mundo.

                                                             Vida Real

             Quando eu era pequeno foi à uma fazenda em Manhuaçu onde existia plantação de café. O Café colhido lá era tipo exportação e havia um terreno enorme onde o café colhido ficava espalhado para seca. Eu adorava pegar uma vassoura a ajudar os funcionários a espalhar o café. Era muito divertido!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Semana literária



        A semana literária, foi bem legal, fizemos pássaros, piriquitos, a aula de artes, e em casa, mas alguns. Costuramos um pássaro de tecido com enchimento, que ficou em uma árvore na recepção.


       Nós, fizemos um pequeno teatro, baseado nas poesias de Manoel de Barros, cada um, ou em grupo ou sozinho, decorou seu poema e apresentou, foi bem legal, ensaiamos algumas vezes, no dia, apresentamos 4 vezes, para os pais, para os sétimos anos e para o 6A.






   

       


















domingo, 3 de abril de 2016

VARIEDADE LINGUÍSTICA - PLATAFORMA DO LETRAMENTO - UFMG

VARIEDADE LINGUÍSTICA
Os diversos modos de falar do povo brasileiro conferem as sonoridades, as cores e os sabores da língua, que está em constante transformação, de acordo com a dinâmica sociocultural. Um dos recursos que mais movimentam o idioma é o neologismo, palavra ou expressão que se introduz ou tenta se introduzir na língua, ou ainda confere novos sentidos a palavras já existentes.

As gírias são neologismos empregados por grupos que têm em comum a profissão, a idade, a classe social ou a região, com o objetivo de criar uma identidade linguística, facilitando a comunicação entre os pares e excluindo os que não pertencem àquela comunidade. Existem gírias típicas de determinado local ou região. Segundo João Bosco Serra e Gurgel, autor do Dicionário de gíria: modismo linguístico, o equipamento falado do brasileiro (7. ed. Brasília, 2005), “os regionalismos são os maiores tributários das gírias”.

A gíria que o nosso morro criou Durante muito tempo, as gírias eram condenadas ao papel de vilã do bem falar, associadas à marginalidade. Ao longo da Colônia e do Império, muitos termos foram criados para possibilitar a comunicação entre os escravizados sem que os senhores tivessem conhecimento do que se tratava. O escritor Plácido de Abreu, no prefácio de seu romance Os capoeiras (1886), transcreve um glossário da gíria corrente nesses grupos. “Alfinete”, por exemplo, significava faca, "alto da sinagoga", rosto ou cabeça, e "desgalhar" é fugir da polícia.

Na cidade do Rio de Janeiro no início do século XX, por exemplo, as gírias eram associadas à malandragem. Nas canções eternizadas por Moreira da Silva, o Kid Morengueira, encontramos várias dessas expressões, como “vagulino” (vagabundo), “desguiar na carreira” (fugir correndo), “entregador” (delator).

Há também gírias características de uma geração, muitas vezes empregadas por adolescentes como uma forma de se distinguir dos mais jovens e dos mais velhos. Como observa o sociolinguista Anthony Julius Naro, gírias adquiridas nesse período continuam sendo empregadas ao longo da vida, como marca da juventude.

Hoje a gíria ganhou espaço na publicidade, no jornalismo, na política e até na literatura. A TV, o rádio e, mais recentemente, a internet aceleram a divulgação de modismos linguísticos, que ultrapassam o contexto em que foram criados, tornando-se nacionais e muitas vezes internacionais. É o caso de “shippar”, neologismo derivado do inglês relationship, que significa aprovar um novo casal, de amigos ou de namorados, geralmente relacionado a personagens de séries e novelas, ou a ídolos adolescentes. A internet é um espaço muito produtivo nesse sentido. Termos como “miga”, designando pessoa de qualquer sexo e idade, e “falsiane”, rótulo para o(a) falso(a) amigo(a), transpõem a web e invadem a fala de crianças, jovens e adultos. 

Pensando na capacidade criativa das gírias, a Plataforma do Letramento lança o desafio. Participe postando sua gíria no mural, na parte inferior de nossa home.

“A origem da gíria está ligada ao mesmo tempo a uma forma de identificação e a uma comunicação exclusiva de determinados grupos. Este sentido vem da origem etimológica do vocábulo: ‘A palavra vem de jerga, do espanhol, que possivelmente vem do latino garrire, que significa tagarelar. Começou com os fabricantes de cesto e aqueles que trabalhavam nas coberturas dos telhados e usavam uma linguagem diferente entre si’.” Leia o artigo “O poder das gírias”, de Claudia Bojunga, publicado na Revista de História em 2011. 
Fonte: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7598792857744542209#editor/target=post;postID=5535171085848365434

Algumas Gírias;

Sacou (Entendeu)
Eu Fraga (Eu entendo)
Véi (Cara)
Supimpa (Perfeito)
Chuchu Beleza (Legal, òtimo)
Manda brasa (Vai nessa)
Demorô (Vamos lá)
De boa (Ok)
Irado (Legal)
Ta ligado (Entendeu)